Igrejas evangélicas viram celeiro de profissionais para músicos e bandas. Formados nos templos, profissionais fazem carreira no mercado secular. Educação gospel abastece bandas de Fábio Junior a Racionais MC’s e outros.-Clique, leia, comente…
“Esse cara é bom, vem da igreja” é uma expressão comum, usada por músicos como Simoninha -foto (filho de Wilson Simonal), na hora de avaliar alguns dos profissionais que trabalham com eles – no caso da banda do carioca, quatro dos sete músicos se encaixam na descrição. O papel preponderante da música dentro das inúmeras variantes de igrejas evangélicas no Brasil, criou, involuntariamente, um mercado paralelo de capacitação Hoje, Aldo é produtor musical e tem um estúdio próprio no centro de São Paulo. Faz trabalhos para todo tipo de banda, mas considera a educação musical religiosa um atestado de qualidade e, principalmente, desenvoltura.
“Músicos da igreja têm que correr atrás. O acesso existe, mas não é uma formação de alto nível. Quem gosta, tem o sonho, se vira pra se capacitar. Com o tempo, isso foi formando um grupo seleto de profissionais mais versáteis, maduros e uma rede de contatos.”
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